Aqui o capitalismo não parou!

 Aqui o capitalismo não parou!

Bruno Cezar Malheiro[1]
Fernando Michelotti[2]
Thiago Alan Guedes Sabino[3]


Espoliação e brutalidade em tempos de pandemia, o que a Amazônia tem a dizer?


Este texto busca construir um giro geoepistemológico da leitura do desenvolvimento capitalista brasileiro, geralmente centrada nos processos de industrialização, para enfocar a dinâmica de acumulação por espoliação amazônica como uma realidade paradigmática com grande potencial explicativo de um capitalismo que se brutaliza em plena pandemia do novo coronavírus, sendo o caso da exploração da província mineral de Carajás, pela empresa Vale S.A, não só emblemático, mas uma síntese preocupante da continuidade da normalidade violenta de um capitalismo que avança por sobre os territórios de vida generalizando sua engrenagem de morte para a garantia do uso, acesso e controle dos bens da natureza e dos fluxos de matéria e energia.


[1] Geógrafo, mestre em Planejamento do Desenvolvimento e Doutor em Geografia pela Universidade Federal Fluminense. Professor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) e Bolsista da CLACSO na beca Expansión mercantil capitalista y la Amazonía como nueva frontera de recursos en el siglo XXI. E-mail: [email protected]
[2] Eng. Agrônomo, Doutor em Planejamento Urbano e Regional, Docente na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA no Instituto de Estudos do Desenvolvimento Agrário e Regional. E-mail: [email protected]
[3] Geógrafo, Mestre em Planejamento do Desenvolvimento. Docente na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA na Faculdade de Geografia. E-mail: [email protected]


Artigo-Geographia-v.1

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Artigo originalmente publicado em: MALHEIRO, B.C.; MICHELOTTI, F.; SABINO, T. A. G. Aquí o capitalismo não parou! Espoliação e brutalidade em tempos de pandemia, o que a Amazônia tem a dizer?. In: Revista Geographia. V.22. N°48, 2020, pp.33-50.

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