Programa “Caminhos Amefricanos”

O Programa Caminhos Amefricanos foi instituído pela Portaria Interministerial nº 233, de 31 de julho de 2023, e é uma proposição do Ministério da Igualdade Racial (MIR) em parceria com o Ministério da Educação (MEC), com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).
O Programa objetiva contribuir com o combate ao racismo, a promoção da igualdade racial e a descolonização dos currículos por intermédio de intercâmbios de curta duração no exterior, particularmente, em países africanos, latino-americanos e caribenhos a partir da produção e socialização de conhecimentos para fortalecer a Formação Inicial e a Formação Continuada de docentes na perspectiva da Lei nº 10.639/2003, que tornou obrigatório no Brasil o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Intercâmbios que transformam
A cada ano são realizados intercâmbios de curta duração (15 dias) de estudantes negros/as ou quilombolas de licenciatura de Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras e docentes negros/as ou quilombolas da educação básica do Brasil para intercâmbio em país africano, latino-americano ou caribenho. Nos países parceiros, são contemplados estudantes, docentes e integrantes de movimentos sociais para intercâmbio de curta duração no Brasil.
Segundo o Secretário de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo, “a parceria com o CLACSO fortalece a interlocução com países da América Latina e Caribe e amplia os diálogos para a construção de propostas educativas antirracistas durante os intercâmbios”.
Alianças estratégicas para justiça racial
No âmbito desta cooperação multilateral, o programa Caminhos Amefricanos – desenvolvido em parceria com várias instituições governamentais e acadêmicas – realizou em 2024 intercâmbios em Maputo (Moçambique), Bogotá (Colômbia), São Luís (Brasil) e Praia (Cabo Verde).
Para 2025, estão previstas novas edições em Lima (Peru), Luanda (Angola), Santo Domingo (República Dominicana) e em São Luís (Brasil).
Nesse ano, integrantes do CLACSO, particularmente, dos GTs Afrodescendências e Propostas Contra-hegemônicas e Crise civilizacional, reconfigurações do racismo, movimentos sociais afro-latino-americanos, irão compor as comitivas dos intercâmbios em Angola, Brasil, Peru e República Dominicana, fortalecendo a produção e socialização de conhecimentos afrodiaspóricos para a superação do racismo.
Segundo o Diretor Executivo eleito, Prof. Dr. Pablo Vommaro, “a parceria com o Ministério da Igualdade Racial (MIR), o Ministério da Educação (MEC), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) é um compromisso estratégico com a construção de um CLACSO muito mais igualitário e antirracista, que consolide a cooperação Sul-Sul. As equipes de pesquisa e treinamento do CLACSO estão disponíveis para participar desses projetos.”
Perspectivas futuras
O CLACSO e o MIR continuam ampliando suas ações em parceria, que buscam avançar em áreas como tecnologias sociais e soberania científica do Sul Global, sempre com o objetivo de contribuir com a justiça racial.
Caminhos_Amefricanos_Espaol
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